Pinacoteca Cemig Minas Gerais e Centro do Patrimônio Cultural Cemig
A Pinacoteca Cemig Minas Gerais e o Centro do Patrimônio Cultural Cemig serão equipamentos culturais articuladores dos conteúdos de cultura e patrimônio do Circuito Liberdade, em diálogo permanente com os municípios de todo o Estado de Minas Gerais. Juntos, a Pinacoteca e o Centro do Patrimônio Cultural vão promover, preservar, contribuir para a salvaguarda e proteção do patrimônio material e imaterial do Estado, bem como dos acervos de valor cultural, por meio da sistematização de informações, educação patrimonial, ações educativo-culturais e a promoção da visitação pública presencial e virtual.
Instalados no Prédio Verde da Praça da Liberdade, antiga sede da Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas, a Pinacoteca Cemig Minas Gerais e o Centro do Patrimônio Cultural Cemig abrigarão, em seus nove mil metros quadrados distribuídos em quatro pavimentos, a sede administrativa do IEPHA-MG – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e parte de seu acervo; lojas com espaço para degustação das iguarias mineiras; receptivo do Circuito Liberdade e até um restaurante voltado exclusivamente para a cozinha mineira. Espaço para exposições e pequenas apresentações artísticas estão na lista dos muitos atrativos da Pinacoteca e Centro do Patrimônio Cultural na Praça da Liberdade.
O IEPHA ocupará o andar térreo com seu arquivo e biblioteca, para atendimento ao público e o quarto andar será destinado para suas atividades administrativas e institucionais.
O Centro do Patrimônio Cultural Cemig, além de referência estadual como articulador da cultura e história de Minas Gerais, trabalhará com ações e projetos de forma permanentes, além de divulgar a valorização do patrimônio imaterial de Minas Gerais, com espaços dedicados à cozinha mineira, ao artesanato, congado, capoeira, folclore, a cultura de matriz africana, entre tantas outras manifestações artísticas e culturais existentes no Estado.
Constituída por obras recolhidas a partir de 1928, a então “Pinacoteca Oficial de Minas Gerais” surgiu como uma seção complementar ao Arquivo Público Mineiro. Em 2022, o acervo recebeu mais 24 obras que estavam sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Agora, passam a integrar o acervo da Pinacoteca Cemig Minas Gerais obras de Lotus Lobo, Carlos Bracher, Inimá de Paula, Sara Ávila, Nello Nuno entre outros grandes nomes das artes visuais. A exemplo de outras instituições artísticas nacionais, que também criaram sedes definitivas para suas coleções pictóricas, a realização desta ação, demandada tanto por parte do público quanto pela classe artística, tem em vista o cumprimento de uma proposição importante do Governo e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo: a salvaguarda e a difusão da cultura artística mineira.